segunda-feira, 30 de junho de 2008

ADMIRAVELMENTE ESPETACULAR!

Cara! Você já prestou atenção no que a medicina tem feito?
Vacinas contra vírus de várias doenças, protegendo pessoas, evitando sofrimento e morte.
Re-implante de membros ou parte deles, afetados por esmagamentos, cortes ou outros traumas.
Muitos tipos de câncer já são mais causa de susto do que de morte e são curados com relativa facilidade.
A poliomielite, que vitimou tantas crianças, gerando deformidades que acompanharam adultos por toda a vida; já faz parte da história e está sob controle.
Tuberculose e gripes já não são grandes encaminhadoras de clientes para os cemitérios.
E os transplantes, então! Trocam-se órgãos de um indivíduo pra outro como já se trocavam partes de um carro pra outro. Trocam corações como se fossem motores; rins como se fossem câmbios, córneas como se trocavam as lentes de um farol quebrado. Quem poderia acreditar em um desmanche de defuntos pra recuperar indivíduos doentes?
A engenharia se associou à medicina e uma porção de tipos de próteses propiciam que indivíduos nem se lembrem direito de que usam partes artificiais do corpo. São peças que desobstruem artérias e as mantém abertas, marca-passos para o coração, junções metálicas para ossos, membros artificiais que chegam a funcionar melhor que os originais. A artificialidade não se limitou às necessidades vitais ou de movimento; chegou à estética, aumentando bundas e peitos com silicone; diminuindo barrigas, bundas, peitos e excessos de outras regiões com lipo-aspirações e outros artifícios. Peles esticadas, cabelos implantados, desenhos mudados; em fim, parece não haver limite para as possibilidades.
Eles não se limitaram a trabalhar com indivíduos vivos ou mortos; passaram a interferir na própria criação da vida; fazendo fertilização in-vitro, desenvolvimento de fetos em úteros emprestados, curando impotência, frigidez e infertilidade.
Chegou a hora de manipular células capazes de assumir características de outras, doentes, substituindo-as e corrigindo os problemas que aquelas criavam.
Tudo indicava que o homem estava superando seu próprio criador,
O progresso era tão espetacular que camuflou uma evidência fundamental: o corpo humano é só uma parte do indivíduo e, para que ele funcione, é necessário algo invisível até aos equipamentos mais sofisticados e imcompreensível até às mentes mais privilegiadas. Se essa coisa não quiser, não há capacidade humana capaz de contradizê-la. Não há o que possa evitar a morte, por mais adiada que seja pela capacidade humana.
Enquanto a medicina realiza feitos extraordinários, espetaculares, até; não consegue controlar gripe, dengue, malária e outras doenças que, não sendo consideradas graves, costumam propiciar, a alguns indivíduos, livrar-se dos problemas terrenos antes do que esperavam.
Está claro que todo o conhecimento e tecnologia disponíveis são incapazes de controlar microscópicos seres, e interferir em sistemas que a ciência alega conhecer com detalhes.
É incrível a quantidade de teorias, detalhamento e minúcias de detalhes que elas apresentam a respeito do corpo humano, sistemas e órgãos. No entanto, doenças degenerativas como: Alzimer, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica; seguem acometendo indivíduos, a quem a ciência não tem como ajudar, assistindo seu definhamento sem poder interromper o processo fatal, nem os estragos que ele ocasiona.
Se considerarmos que a natureza foi criada milhões de anos antes do homem, sequer, pensar em ciência; é compreensível que ela saiba tão pouco, mesmo propiciando o espetáculo que encanta e nos faz acreditar que é extremamente poderosa.
Admiravelmente espetacular é a capacidade de quem, ou do que, criou a natureza que, de sobra, conseguiu encerrar em mistério as possibilidades dos seres humanos conhecê-la e interferir nela, além do que lhes é permitido.
Pois é cara! Ainda bem que o ser humano não tem capacidade pra submeter a natureza à sua vontade. Sem pensar no resto, já pensou se não morresse mais ninguém, continuasse nascendo gente e os problemas acabassem?
Que graça teria a vida?
Se tendo o ruim como referência as pessoas já não valorizam suficientemente o bom, imagine que valor este teria sem a existência daquele!

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